trilhando o mesmo caminho,
costumeiramente nós seguimos nossas próprias migalhas.
aos dez anos, você se lembra?
você jogou migalhas no chão
não queria se perder
e hoje, perdido
segue as migalhas que jogou em sua infância
tentando encontrar outra vez
o caminho de um sorriso
[costumeiramente chamado de felicidade.
a sensação diária de perda
o medo constante, se não também diário
de perder.
apegado ao amor,
ao único o qual possui no peito
e que preenche quimericamente, que não explicavelmente
a existência que chamam de eu
uma barata,
sou.
o mundo,
um pé calçando 42.
alguém irá esmagar seus sonhos,
alguém arrancará lágrimas dos seus olhos,
alguém fará você querer morrer,
alguém vai lhe tirar o que é de mais importante.
aos poucos,
tudo aos poucos.
sumimos, voltamos ao pó,
não importa exatamente como é descrito em palavras, frases
sentenças.
nossa sentença é única
e exclusiva:
a de acabar.
o que farei quando você se for,
e eu não souber todas as suas histórias?
como vou saber continuar
sem sua voz?
como vou conseguir conviver
constantemente amaldiçoado pelas memórias
de ver você sorrindo?
ter que olhar para o meu lado
e não ver ninguém.
como vai ser sentir o vento cortar o rosto
e não sentir sua presença?
como vai ser sentar no sofá
e sentir: você não vai voltar pra casa?
me mata e ao mesmo tempo me salva….razão da minha vida aperta o peito doi a saudade.. queria te colocar dentro do meu útero de novo p levar vc dentro de mim…vc, um pedaço do meu coração andando por ai…
<3
cara, tu é foda!
eita, brigado! <3
“saudade premeditada”